Ximbinha acusa Joelma de golpe com o nome da Calypso: ‘Está na Justiça’

Guitarrista conta que recebeu ameaças de fãs após término do casamento.

Separado de Joelma desde 2015, Ximbinha explicou que o nome “Calypso” ainda pertence ao ex-casal e que eles só podem usar esse nome juntos. O guitarrista, porém, contou que entrou na Justiça contra a ex-mulher após sentir que ela aplicou um golpe.

“O nome Calypso é nosso. Só pode ser usado os dois juntos. Eu não posso usar sozinho, nem ela. E ela, estou sentindo que foi um golpe que ela me deu, ela colocou o nome de show “Isso é Calypso”, mas ela só fala “Calypso”. Isso está na Justiça”, disse, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.

Após cinco anos do fim da banda e também do casamento, Ximbinha, de 49 anos, diz que só agora conseguiu se fortalecer.

“Estou tendo um recomeço da minha carreira”, disse ele, que hoje está com uma nova parceira musical, Jessica Rodrigues, usando o nome de “Ximbinha e Banda”. O guitarrista é casado com Karen Kethlen, de 35, apontada como a pivô da separação dele. Os dois vivem hoje na mesma mansão onde o guitarrista morou com a ex-mulher, no Pará.

Guitarrista também afirmou que “comeu o pão que o diabo amassou” na época e que quase foi linchado pelos fãs da cantora durante um show em Brasília.

“Quando ela começou a apontar, a falar da música, jogou em Brasília 50 mil pessoas para me linchar. Eu saí fugido, me tranquei dentro do aeroporto, triste, chorando. Quando eu cheguei em casa, não tinha um móvel, nada. Minha filha estava no chão estudando. Fiquei desesperado e perguntei: ‘cadê as coisas da casa?’. E ela disse que ‘a mamãe tinha mandado buscar’. Fiquei muito triste, mal pra caramba, contou ele, emocionado.

“Ela colocou uma (medida) protetiva para eu não subir mais no palco. Consegui derrubar essa protetiva para terminar o contrato. Quando eu subo no palco, em Teresina, canto cinco músicas, e ela não entra. Ela entra chorando depois, e o povo começa a me jogar pedra, lata, garrafa. Foi o momento mais triste e de mais desespero que eu já passei na vida. Foi último show da banda. Nunca falei nada. Se você ver o quanto eu passei em cima do palco. Os fãs dela me perseguiram dia a noite. Invadiram a minha casa para me matar. Eu tive que me esconder. Foi muito difícil”, completou.

Toda a dívida

O guitarrista diz que sofreu muito com o fim da Banda Calypso. “A banda era a minha alma. Sofri um luto muito grande. E quando terminou, os meus filhos foram juntos. Meu filho veio morar comigo depois de um tempo. Fiquei afastado dos meus filhos e muita coisa acontecendo. Muita gente falando coisas que não sabia. Se eu fosse falar, ia afetar muito a cabeça dos meus filhos. Preferi me calar e levar as porradas. Comi o pão que o diabo amassou. Foi muito difícil, uma separação muito complicada. Muita gente jogando pedra, falando coisas que não sabiam”, desabafou.

Ximbinha relatou ainda ter ficado com toda a dívida da banda. “Todos os integrantes colocaram a banda na Justiça. A empresa estava com uma dívida imensa. Aí, quando eu fui atrás para pagar as dívidas, descobrimos que ela (Joelma) não tinha mais nada no nome dela. Ela colocou no nome da mãe, do irmão, da irmã… E essa dívida ficou para mim. Fiquei com toda a culpa, com a dívida, com um monte de coisa”.

Ele afirma também que o casamento com Joelma já tinha acabado um ano antes do fim da banda e que os dois dormiam em quartos separados.

“Eu não acabei a banda. Foi a parte mais triste para mim. O casamento já tinha acabado. A gente já vivia em quartos separados, há muito tempo, há mais de um ano eu já dormia no quarto do meu filho. A gente não tinha contato há mais de um ano, de marido e mulher. Eu não ficava nem no camarim com ela. Às vezes eu não tinha nem camarim, ficava no palco. Aquilo já estava desgastado. E tem muita história aí que é até difícil falar”.

Três anos após o fim do casamento com Joelma, Ximbinha, de 49 anos, se casou com a advogada Karen Kethlen, de 35, apontada como a pivô da separação dele. Os dois vivem hoje na mesma mansão onde o guitarrista morou com a ex-mulher, no Pará.

Fonte: O Globo