Produtores paraenses buscam identidade

Qualificação - Queijo do Marajó, frutas de Tomé-Açu e farinha de Bragança devem obter selo

O queijo do Marajó, a farinha de Bragança e as frutas tropicais (açaí, cupuaçu, acerola, cacau) de Tomé-Açu tentam conquistar sua identificação geográfica (IG), um registro conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir de seus similares no mercado.

Em sua essência, a IG é um instrumento de proteção contra imitações e dá maior valor agregado ao produto. O consumidor passa a ter a certeza da legitimidade dele. O Sebrae, em parceria com diversas instituições, apoia grupos de produtores a alcançarem o registro, ajudando em todas as etapas necessárias para a obtenção do selo. “Tem um requisito típico de cada região, garantindo um procedimento de qualidade e de regionalismo. E, por outro lado, aquele processo de produção típico da região vai ser preservado nesses produtos. O empresário, o produtor, utiliza dessa notoriedade como uma vantagem competitiva do negócio. Para ambas as partes é um projeto bem interessante. Se transforma em negócio com uma certa facilidade”, diz o diretor-superintendente, Fabrizio Guaglianone.

Fonte: O Liberal