Redução de recursos revela que CT&I não tem sido prioridade do governo

A política científica e tecnológica trouxe um conjunto de contribuições para o sistema de C&T, nas duas últimas décadas. Com a expectativa de melhorar a capacidade do setor produtivo de buscar conhecimentos científicos e tecnológicos e, nesse sentido, ampliar e consolidar o Sistema Nacional de Inovação (SNI), uma série de mudanças foram propostas, a partir do final dos anos 1990.

Solange Corder, professora colaboradora do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp e consultora de inovação em agências como CNI, CGEE e BID, destaca, entre essas mudanças, as que favoreceram o financiamento à inovação, como as novas fontes de recursos a partir da criação dos fundos setoriais, os mecanismos de financiamento mais apropriados a suportar riscos e incertezas e os projetos de lei que abriram os debates para a definição da lei de inovação brasileira (Lei no 10973/2004).

Ela conta que a estrutura de CT&I é hoje mais complexa do que era há 17 anos e isso se deve à maior diversificação dos atores que se fazem presentes, assim como de suas demandas. “Em termos institucionais e de regulamentação, é possível afirmar que o SNI cresceu e se tornou mais sólido, mas a capacidade do setor público de manter o volume necessário de recursos para manter a dinâmica dessa nova estrutura está ameaçada”, diz.

Na entrevista para o Jornal da Ciência da SBPC, Corder faz um balanço das recentes políticas nacionais de CT&I, fala dos mecanismos de financiamento, da legislação que ajudou a fortalecer o ambiente inovativo e dos desafios para manter a estrutura do SNI que foi construída ao longo destes anos.

Confira a entrevista neste link: http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/1-reducao-de-recursos-revela-que-cti-nao-tem-sido-prioridade-do-governo/

A edição completa está nesse link: http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/wp-content/uploads/2016/12/JC_772.pdf

Fonte: Jornal da Ciência  Via: ANPG