Registro de patentes na Paraíba cresce 154% em um ano, segundo INPI

A Paraíba foi o estado do Nordeste que mais solicitou registrou de patentes de invenções no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2017. Somando as invenções (177) com os registros de modelos de utilidade (26), foram 203 solicitações de patentes catalogadas no estado, um crescimento de 153,75% em registros comparado ao ano de 2016, quando foram 80 pedidos de patentes fichados no INPI.

Em relação ao Nordeste, a Paraíba fica atrás apenas de Pernambuco, que catalogou 223 solicitações de patentes em 2017. No ranking nacional, o estado é o oitavo que mais registra solicitações no INPI.

Outro número relevante apresentado pelo instituto é que os paraibanos são os que mais registram patentes de programas de computador na região Nordeste.

De acordo com Nilton Silva, coordenador Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (NITT) da Universidade Federal de Campina Grande, passaram pelo campus da UFCG sete dos 52 programas de computador registrados na Paraíba no ano passado. “O número confirma o porquê do estado se chamar ‘Parque Tecnológico’”, diz Silva.

 A propriedade intelectual, invenções e modelos de utilidade, por exemplo, são criações que podem ser protegidas ou patenteadas a partir de um processo que é aplicado pelo inventor no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O instituto explica o passo a passo de como registrar uma patente.

Em 2017, o G1 conferiu que o Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de quase 244 mil patentes e 422 mil marcas aguardando análise de registro. Onde foi visto que a lentidão desses processos afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional, segundo especialistas.

Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demora cerca de 30 meses. Para patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, primeiro colocado, leva em média 2 anos e meio para analisar um pedido.

Fonte: G1