Três fornecedores de seedbox — espaço num servidor que é utilizado para download e upload de arquivos digitais — anunciaram que bloquearão usuários de realizarem compartilhamentos em pelo menos três rastreadores. Um dos provedores aparentemente está sendo investigado por violação criminal de direitos autorais.
O grupo antipirataria Rights Alliance tem pressionado vários participantes no ecossistema dos torrents. Através de investigações detalhadas que estão sendo encaminhadas às autoridades locais, um dos principais objetivos do grupo é interromper e, por fim, desmontar a cena privada de torrents na Dinamarca.
Com a pandemia de coronavírus, o consumo de torrent disparou no mundo e especialmente no Brasil. Mas as ações de pirataria nem sempre passam batido: alguns usuários brasileiros receberam notificações extrajudiciais pela prática ilícita.
Indicações criminais da Rights Alliance relacionadas a sites privados de torrents — como DanishBytes, pertencente ao servidor Seedbox.io — supostamente levaram à prisão de seis pessoas.
Segundo o Ministério Público para Crimes Econômicos Especiais e Internacionais (SØIK), um dos homens presos teria vendido acesso a seedboxes que haviam sido utilizadas para compartilhar cerca de 3.800 obras protegidas por direitos autorais.
É importante notar que as seedboxes não são essencialmente ilegais, mas se forem usadas para compartilhar conteúdo infrator, então há implicações tanto para os usuários quanto para os fornecedores. Por conta disso, diversos servidores estão tomando medidas severas.
Os fornecedores dinamarqueses Seedbox.io e Walkerservers anunciaram que não permitirão mais que seus clientes semeiem (compartilhem) conteúdo em três rastreadores particulares nomeados. O servidor Ultra.cc foi além e bloqueou quatro.
Fonte: Tudocelular – Clipping: LDSOFT
Foto: Tudocelular
