O recurso que permite “buscar” partes específicas de letras de músicas e audiolivros em seu aplicativo Amazon Music e no leitor Kindle não infringem a patente que cobre um “controle remoto para busca de multimídia” de propriedade da TrackTime, do inventor Curt Evans.
A Amazon convenceu um júri federal do Estado norte-americano de Delaware que os recursos que permitem “buscar” partes específicas de letras de músicas e audiolivros em seu aplicativo Amazon Music e no leitor Kindle não infringem a patente de um inventor da Virgínia.
O júri afirmou na terça-feira, após um julgamento de cinco dias, que a tecnologia da Amazon não infringe a patente que cobre um “controle remoto para busca de multimídia” de propriedade da TrackTime, do inventor Curt Evans. Também determinou que a patente era inválida.
Representantes da TrackTime não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre o veredicto. Um porta-voz da Amazon não quis comentar.
A TrackTime processou a Amazon em 2018 por infringir duas das patentes de Evans relacionadas à sincronização de texto com áudio. A juíza distrital Maryellen Noreika invalidou uma das patentes em 2021.
A TrackTime disse ao júri que o recurso X-Ray Lyrics da Amazon Music e o Audible Immersion Reading do Kindle, que permite ao usuário ler um e-book e ouvir sua versão em audiolivro ao mesmo tempo, infringiriam uma patente.
Um especialista da TrackTime estimou que a Amazon deveria um total de 60,7 milhões de dólares em danos pela suposta infração, de acordo com os registros do tribunal.
Fonte: Época Negócios
