Drake é processado em US$ 10 milhões por violar direitos autorais

O rapper Drake está sendo processado em US$ 10 milhões por violações de direitos autorais sobre a música Calling My Name, onde teria usado um sample de forma indevida. A faixa é parte integrante do álbum Honestly, Nevermind de 2022.

De acordo com uma reportagem da Billboard, o processo foi iniciado na última terça-feira (17) por um artista chamado Obrafour. Como reclamante, ele reivindica os direitos autorais sobre Calling My Name pelo uso da frase “Killer cut, blood, killer cut” que teria sido extraída de seu single Oye Ohene, lançada em 2018.

Além disso, Obrafour afirmou que possui um e-mail de alguém da Republic Records, gravada a qual Drake mantém contrato, admitindo, supostamente que Drake já havia “usado amostras da música mencionada” e que desejaria uma permissão para a utilização do sample, o que poderia complicar ainda mais a situação do rapper.

O email constava que eles estariam buscando “consentimento para os direitos de master e publicação” de Calling My Name.

“Os réus continuam a se envolver em infrações, apesar de reconhecerem que precisavam obter direitos e autorização de Obrafour. Os réus nunca prestaram contas, creditaram ou compensaram a Obrafour pelo uso não autorizado do trabalho protegido por direitos autorais. Obrafour ainda não havia respondido ao e-mail de autorização de 8 de junho de 2022 ou ao e-mail de autorização de 13 de junho de 2022 no momento em que o álbum ‘Honestly, Nevermind’ de Drake foi lançado. No entanto, o trabalho infrator é uma das músicas que aparecem no álbum “Honestly, Nevermind”, lançado ao mundo como ‘surpresa’ em 17 de junho de 2022″, informaram os advogados de Obrafour.

O valor pedido pelo artista ganense visa compensar os danos autorais, “citando todos os lucros e danos nas seguintes categorias atribuíveis à infração, incluindo vendas de álbuns, downloads, receita digital, patrocínios e shows que Drake realizou após o lançamento de “Calling My Name”.

Fonte: Terra Imagem: Jornal Correio