O Instagram, de propriedade do Meta (antigo Facebook), anunciou que recursos para NFTs agora estarão disponíveis “em mais 100 países”. Em maio, ela já havia começado a testar a integração de ativos digitais no Instagram.
Nesta nova funcionalidade, os usuários selecionados dos EUA poderiam colocar NFTs em suas fotos de perfil, como no Twitter.
Os planos iniciais seriam de que a empresa responsável pelo Instagram, permitisse integrações NFT para Ethereum, Polygon, Solana e Flow. Essas escolhas são porque essas redes hospedam a grande maioria do comércio de colecionáveis digitais.
Além disso, o Instagram buscou adicionar carteiras de ampla utilização, como a MetaMask. A opção é para validação da propriedade do NFT.
Entre as novas adições a empresa anunciou a integração das carteiras: Rainbow, Matamask, Trust Wallet, Coinbase Wallet , Dapper Wallet e Blockchain Flow.
Diz o post da Meta:
“A partir de hoje, apoiamos conexões com carteiras de terceiros incluindo Rainbow, MetaMask, Trust Wallet, Coinbase Wallet e Dapper Wallet em breve,”
Expansão da funcionalidade inclui todos os continentes
Apesar da queda do mercado de criptomoedas, a empresa prosseguiu com os planos de integração de colecionáveis digitais para os usuários do Instagram.
Com isso, nesta quinta-feira (04), o antigo Facebook anunciou a expansão do suporte de integração para mais 100 países. Na expansão estão inclusas regiões nas Américas, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África.
Em anúncio, a página da empresa diz:
“Todos os dias, os criadores inspiram as pessoas e impulsionam a cultura em todo o mundo. Com a incrível oportunidade da tecnologia blockchain, eles agora podem alavancar novas ferramentas para obter renda, e os fãs podem apoiar seus criadores favoritos comprando colecionáveis digitais – arte, imagens e vídeos, música ou cartões comerciais – como tokens não fungíveis (NFTs) “.
O Meta no mercado
O Facebook teve uma queda na percepção do público após uma série de escândalos sobre propriedade de dados e seu uso. Após isso passou por um rebranding em outubro de 2021, mudando o nome da empresa para Meta.
A partir dessa nova marca, anunciou seus planos de focar em interações online e construir um metaverso ao introduzir o Reality Labs. Esta seria uma divisão responsável pela construção de aplicativos e hardware para o espaço digital.
Apesar das intenções grandiosas em torno da realidade virtual, a percepção do público ainda é cética. Em pesquisa, 77% das pessoas não querem que a Meta construa um metaverso, preferindo que projetos descentralizados realizem a tarefa.
Mesmo assim, o antigo Facebook apresentou cinco novos pedidos de marca registrados no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA em 13 de maio. Entre estes vários pedidos, inclui-se um registro de uma plataforma de pagamento cripto.
Em anúncio, o aplicativo diz:
“Fornecer uma exchange financeira para a negociação de moeda digital, moeda virtual, criptomoeda, ativos digitais e blockchain, ativos digitalizados, tokens digitais, tokens de criptoativos e tokens de utilidade”.
Fonte e Imagem : Criptonizando
