UFMA comemora 78 patentes no Dia Mundial da Propriedade Intelectual

O Dia Mundial da Propriedade Intelectual é comemorado em 26 de abril e, em alusão a essa data, a Universidade Federal do Maranhão, por meio do Departamento de Apoio a Projetos de Inovação de Gestão de Serviços Tecnológicos da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PPPGI), celebrou a data, nesta quinta-feira, 4, no Auditório Multimídia da PPPGI, com um ciclo de palestras para discutir o papel da propriedade intelectual no sentido de incentivar a inovação e a criatividade.

A Propriedade Intelectual (PI) refere-se às criações da mente, como invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, nomes, imagens e desenhos usados no comércio, e é dividida em duas categorias: Propriedade Industrial, que inclui invenções (patentes), marcas, desenhos industriais e indicações geográficas de origem; e Direito Autoral, que inclui obras literárias e artísticas, (romances, poemas e peças teatrais), filmes, obras musicais, obras artísticas (desenhos, pinturas, fotografias e esculturas), e projetos arquitetônicos.

Atualmente, a UFMA contabiliza 75 patentes nacionais e três internacionais. O mais recente registro internacional foi feito no último mês de abril pelos pesquisadores do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), coordenados pela professora do Departamento de Ciências Fisiológicas, Adriana Leandro Camara, com o nome “Inseticida Natural”. Trata-se de um inseticida feito com base nas folhas do Nim (Azadiractha indica A. Juss), planta natural da Índia que funciona como repelente.

O produto, que tem aplicação na área da indústria química, pode ser utilizado para eliminar insetos como o Aedes aegypti, em suas diferentes fases de desenvolvimento, visando à erradicação de doenças como Dengue, Chickungunya e Zika. “De certa forma, é gratificante saber que o trabalho de ensino e pesquisa que fazemos na universidade vai gerar um produto que pode ser comercializado e dar um retorno à sociedade”, disse a pesquisadora.

Para o pró-reitor de Pesquisa Pós-Graduação e Inovação, Fernando Carvalho, a UFMA tem procurado os pesquisadores para que eles protejam a sua propriedade intelectual. “Aumentamos substancialmente o nosso registro de patentes, de softwares e de marcas. Com isso, a UFMA ganha muito, porque esse produto vai ser comercializado, e os royalties serão pagos à Universidade por ser detentora da patente. Então, isso trará recurso e nome para instituição”, assegurou.

Fonte: UFMA