O INPI faz parte do recém-criado Comitê Técnico Consultivo do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras. A primeira reunião do grupo foi realizada no dia 3 de maio, no Rio de Janeiro, com apresentações da estratégia e dos principais projetos da unidade. A constituição do Comitê visa a fomentar a aproximação e a interlocução entre os principais agentes do Sistema Nacional de Inovação e discutir o andamento das atividades do Instituto Senai, apontando correções de rumo, quando for necessário.
O Comitê é presidido por Fernando Figueiredo, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), e cada gestão tem duração de dois anos.
– Com o Comitê, pretendemos aproximar a indústria do Instituto e avaliar se estamos atendendo ao que o mercado precisa – explica Paulo Coutinho, gerente do Instituto.
O Instituto de Biossintéticos e Fibras foi criado para ajudar no cumprimento do Pacto Nacional da Indústria Química, que busca reduzir o déficit comercial do setor. Para isso, oferece serviços de pesquisa e desenvolvimento, realizados em laboratórios com equipamentos de ponta, para oferecer suporte à inovação na indústria química.
O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, recomendou à equipe do Senai incluir nas rotinas de pesquisa a realização de buscas nas bases de dados de patentes para verificar tecnologias que já foram desenvolvidas. Ele também apontou a importância dos pesquisadores estarem atentos à classificação de patentes e de verem a propriedade industrial (PI) de forma integrada.
– A PI deve ser vista como um “pacote” de proteção para diferentes ativos, por meio de patente, marca, desenho industrial, contrato de transferência de tecnologia e outros.
As áreas de pesquisa do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras são divididas na Plataforma de Biotecnologia; Plataforma de Transferência Química; Plataforma de Fibras; e Plataforma de Engenharia de Processos.
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Fonte: INPI
