Após a informação de que uma marca chinesa teria registrado o nome, o gshow procurou a família do artista: ‘É mentira’. No site do INPI, os direitos da marca constam para a companhia asiática.
Não existe Renato Aragão sem Didi e quem confirma é a esposa do humorista, Lílian Aragão. Após a informação de que o artista teria perdido os direitos sobre a marca “Didi”, o gshow procurou a família, que desmentiu a notícia:
“De onde inventaram esse absurdo? É mentira”, respondeu Lílian.
Nesta semana, o jornalista Ricardo Feltrin informou que o humorista, de 88 anos, teria perdido o direito de usar a marca “Didi” para lançamentos de produtos e serviços junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), órgão que cuida dos registros de marcas no Brasil.
Renato Aragão tinha a marca registrada há quase 60 anos e, segundo o jornalista, a marca “Didi” teria sido adquirida pela empresa chinesa Beijing Didi Infinity.
Numa busca feita pela reportagem no site do INPI, aparece que o uso da marca “Didi” em transmissões radiofônicas e transmissões televisivas está de fato registrado para a empresa chinesa. A concessão foi feita em maio de 2022 e vale até maio de 2032.
O direito de uso da marca “Didi” para propaganda e publicidade on-line também consta no site do INPI para empresa chinesa Beijing Didi Infinity. Mas essa concessão é ainda anterior: começou em 2018 e vale até 2028.
O gshow procurou o INPI para mais esclarecimentos, mas ainda não obteve retorno. A reportagem também entrou em contato com o escritório jurídico que representa legalmente a empresa chinesa, mas não conseguiu contato.
Registro da marca “Didi” feito por empresa chinesa — Foto: Reprodução/INPI
Fonte: Gshow Imagem: Hugo Gloss